Descubra o investimento necessário para começar e se manter no esporte
A corrida de rua é um dos esportes mais democráticos que existem — basta um par de tênis e disposição para começar. Mas quem leva o hobby a sério logo percebe que há custos envolvidos: roupas adequadas, suplementos, inscrições e até viagens para provas. Afinal, quanto custa ser um corredor de rua no Brasil em 2025?
A seguir, trazemos um levantamento com valores médios, dicas para economizar e uma visão realista do investimento necessário para manter esse estilo de vida saudável.
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Foto ilustrativa |
1. Tênis de corrida: o principal investimento
O tênis é o item mais importante para o corredor. Ele influencia diretamente no desempenho e, principalmente, na prevenção de lesões.
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Modelos de entrada: R$ 300 a R$ 500
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Modelos intermediários: R$ 600 a R$ 900
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Modelos premium ou com placa de carbono: R$ 1.000 a R$ 2.500
Marcas populares no Brasil incluem Nike, Asics, Adidas, Mizuno e Olympikus. Para iniciantes, modelos intermediários já oferecem ótimo custo-benefício e durabilidade média de 600 a 800 km de uso.
💡 Dica: Aproveite promoções sazonais, como a Black Friday ou o fim de temporada das lojas esportivas.
2. Roupas e acessórios de corrida
Roupas específicas ajudam no conforto térmico e evitam irritações na pele.
Um conjunto básico inclui:
Item | Faixa de preço | Dica |
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Camiseta dry-fit | R$ 50 – R$ 150 | Prefira tecidos leves e respiráveis |
Short/bermuda | R$ 70 – R$ 200 | Modelos com bolsos ajudam em treinos longos |
Meias esportivas | R$ 30 – R$ 80 (par) | As de compressão melhoram a circulação |
Boné/visor | R$ 40 – R$ 120 | Importante para proteção solar |
Relógio GPS (opcional) | R$ 500 – R$ 3.000 | Monitora ritmo, distância e batimentos |
💡 Dica: lojas nacionais e marketplaces como Shopee e Centauro oferecem boas opções por preços acessíveis.
3. Suplementos e alimentação esportiva
Nem todo corredor usa suplementos, mas quem treina com frequência ou participa de provas longas geralmente precisa de reforços nutricionais.
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Géis de carboidrato: R$ 6 a R$ 15 cada
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Isotônicos: R$ 5 a R$ 10 (por garrafa)
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Barrinhas proteicas: R$ 8 a R$ 20
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Suplementos de recuperação (whey, BCAA, etc.): R$ 100 a R$ 300 por mês
💡 Dica: consulte um nutricionista esportivo. Às vezes, uma boa alimentação substitui parte dos suplementos e reduz custos.
4. Inscrições em corridas
As inscrições variam conforme o tipo e o prestígio do evento:
Tipo de corrida | Distância | Faixa de preço |
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Corridas locais | 5K – 10K | R$ 70 – R$ 150 |
Meias maratonas | 21K | R$ 150 – R$ 300 |
Maratonas | 42K | R$ 250 – R$ 600 |
Corridas internacionais | 21K – 42K | R$ 800 – R$ 2.000 (sem contar viagem) |
Muitas provas oferecem kits com camiseta, medalha e brindes, o que agrega valor à inscrição.
💡 Dica: inscreva-se com antecedência — os primeiros lotes costumam ter preços mais baixos.
5. Custos adicionais (viagem, academia e exames)
Além do básico, há custos extras para quem leva o esporte a sério:
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Academia ou assessoria esportiva: R$ 150 a R$ 400/mês
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Avaliação física e exames médicos: R$ 150 a R$ 300/ano
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Viagens e hospedagem (para provas fora da cidade): R$ 300 a R$ 1.000 por evento
6. Resumo do investimento anual médio
Categoria | Valor estimado anual |
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Equipamentos e roupas | R$ 1.000 – R$ 3.000 |
Suplementos/alimentação esportiva | R$ 800 – R$ 2.000 |
Inscrições em corridas | R$ 600 – R$ 2.000 |
Extras (viagens, academia, exames) | R$ 1.000 – R$ 3.000 |
Total aproximado por ano | R$ 3.400 a R$ 10.000 |
Depende do seu estilo de vida
Ser corredor de rua pode custar pouco ou muito, dependendo da frequência com que participa de provas e do tipo de equipamento escolhido.
A boa notícia é que é possível manter uma rotina saudável e motivadora com baixo investimento, especialmente aproveitando espaços públicos e escolhendo bem os produtos.
Afinal, a corrida é um investimento na sua saúde — e o retorno, em qualidade de vida, é garantido.